Estas lagartas possuem pilosidades e são potencialmente perigosas. Há algumas espécies com venenos poderosos, como a Lonomia obliqua, denominadas "taturanas assassinas", que podem provocar hemorragia, insuficiência renal e até levar à morte.
Nos Estados do sul do Brasil, chegou a ocorrer mais de mil casos de acidentes com lagartas do gênero Lonomia, vários destes resultando em morte. Pesquisas da ESALQ indicam que a proliferação destas deve-se ao fato de vários predadores naturais (contra os quais, curiosamente, os pêlos não são defesa) terem desaparecido com a devastação do ambiente natural. Desta forma, as taturanas, que antes alimentavam-se das folhas da aroeira e do cedro, passaram a alimentar-se das folhas de árvores dos pomares, diminuindo assim a distância do habitat humano e aumentando a incidência de acidentes.
O único remédio eficiente para acidentes com a Lonomia é o Antilonômico, feito a partir das cerdas pelo Instituto Butantan.
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