quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Mitos e verdades sobre os tubarões

Mitos e verdades sobre os tubarões


MITO: Os tubarões não pensam.
REALIDADE: Falso. Em alguns aquários e laboratórios, tubarões foram treinados para golpear objetos coloridos e formas com o objetivo de receber alimento. Também foram condicionados para subir à superfície e se apresentar sozinhos para realizar procedimentos veterinários. Estes condicionamentos demonstram que são capazes de aprender.

MITO: Os tubarões afundam se param de nadar.
REALIDADE: Isso é verdade para a maioria, mas não para todas as espécies. Os tubarões conseguem manter certa flutuabilidade, mas se param de se mover, afundam pela ausência da bexiga natatória cheia de ar, presente na maioria dos peixes vertebrados.

MITO: Os tubarões comem indiscriminadamente
REALIDADE: Falso. A forma distinta das várias espécies de tubarões indica que possuem dietas muito especializadas. Alguns tubarões, como o tubarão-mako, possuem dentes pontiagudos e lisos para perfurar e capturar presas rápidas. Outros, como o tubarão branco, possuem dentes serrilhados para arrancar e mastigar pedaços grandes de carne. Outros possuem dentes trituradores planos, como o Heterodontus francisci, adequados para comer crustáceos e moluscos. Por último, existem dentes com funções muito específicas, como os do tubarão-tigre, que são projetados para cortar através das carapaças das tartarugas marinhas, seu prato predileto. Cada espécie possui uma dieta única, mas às vezes, podem confundir sua presa natural com alguma coisa diferente… como pneus de borracha e surfistas desavisados!

MITO: A população de tubarões é estável e não está ameaçada
REALIDADE: Falso. Como resultado da pesca excessiva e da captura equivocada em redes e linhas dirigidas a outras espécies, os tubarões estão em rápido declínio. Cerca de 250 mil são mortos diariamente. Algumas populações estão em franco declínio, como a do tubarão-martelo, que diminuiu cerca de 89% durante as últimas duas décadas. Como grandes predadores do oceano, os tubarões ajudam a limpar os mares, caçando peixes feridos ou doentes. Se sua proteção não for assegurada, a, as populações de tubarões continuarão diminuindo.
Tubarões no cinema :
Os tubarões foram trazidos em 1975 à atenção do público de uma forma forçada e memorável, por meio de “Tubarão” (Jaws), o lendário filme de Steven Spielberg sobre um grande tubarão-branco “comedor de homens”. Baseado numa série de ataques reais de tubarões em New Jersey, em 1916, “Tubarão” transformou-se em um grande sucesso no mundo inteiro, apesar das imagens chocantes dos ataques e do grande suspense da ação. Spielberg e sua equipe construíram uma extraordinária réplica mecânica de um tubarão em tamanho natural (à qual deram o nome de Bruce), que foi usada em muitas cenas do filme, embora a maioria das imagens mais impressionante tenha sido feita com tubarões-brancos de verdade, filmados por mergulhadores de dentro de uma jaula.
Tentativas posteriores de trazer tubarões para as telas não tiveram sucesso. O filme “Do fundo do mar” (1999), sobre um grupo de cientistas que acidentalmente cria um trio de tubarões superinteligentes “comedores de homens”, enquanto investigam a cura para a doença de Alzheimer, foi muito menos empolgante que “Tubarão” e não contribuiu em nada para melhorar a relação entre os humanos e os tubarões. A única exceção foi o filme de desenho animado “Procurando Nemo” (2003), no qual Barry Humphries interpreta com maestria um feroz tubarão australiano que tenta alterar os seus hábitos predatórios. E qual era o nome do tubarão? Bruce, é claro.

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