Leão
O leão [feminino: leoa] é uma espécie de mamífero carnívoro do gênero Panthera e da família Felidae. Wikipédia
Nome científico: Panthera leo
Classificação: Espécie
O leão [feminino: leoa] (nome científico: Panthera leo) é uma espécie de mamífero carnívoro do gênero Panthera e da família Felidae. A espécie é atualmente encontrada na África subsaariana e na Ásia, com uma única população remanescente em perigo, no Parque Nacional da Floresta de Gir, Gujarat, Índia. Foi extinto na África do Norte e no Sudoeste Asiático em tempos históricos, e até o Pleistoceno Superior, há cerca de 10 000 anos, era o mais difundido grande mamífero terrestre depois dos humanos, sendo encontrado na maior parte da África, em muito da Eurásia, da Europa Ocidental à Índia, e na América, do Yukon ao México. É uma dos quatro grandes felinos, com alguns machos excedendo 250 quilogramas em peso, sendo o segundo maior felino recente depois do tigre.
A pelagem é unicolor de coloração castanha, e os machos apresentam uma juba característica. Uma das características mais marcantes da espécie é a presença de um tufo de pelos pretos na cauda, que também possui uma espora. Habita preferencialmente as savanas e pastagens abertas, mas pode ser encontrado em regiões mais arbustivas. É um animal sociável que vive em grupos que consiste das leoas e suas crias, o macho dominante e alguns machos jovens que ainda não alcançaram a maturidade sexual. A dieta consiste principalmente de grandes ungulados e possuem hábitos noturnos e crepusculares, descansando e dormindo na maior parte do dia. Leões vivem por volta de 10-14 anos na natureza, enquanto em cativeiro eles podem viver por até 30 anos. Alguns animais desenvolveram o hábito de atacar e devorar humanos, ficando conhecidos como "devoradores de homens".
A espécie está classificada como "vulnerável" pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), e sofreu um declínio populacional de 30-50% nas últimas duas décadas no território africano. Na Ásia, o leão está confinado a uma única área protegida e sua população é estável, mas está classificado como "em perigo", já que a população não passa de 350 animais. Entre as ameaças, a perda de habitat e os conflitos com humanos são as principais razões de preocupação na sua conservação. Por centenas de anos, o leão tem sido usado como símbolo de bravura e nobreza em diversas civilizações e culturas da Europa, Ásia e África. Está amplamente representado em esculturas, pinturas, bandeiras nacionais, brasões, e em filmes e na literatura contemporâneos.
As subespécie são diferenciadas pela aparência da juba, tamanho e
distribuição geográfica. Como estas características são inconsistentes e
altamente variáveis, a maioria dessas formas são questionáveis e,
provavelmente, inválidas, além disso, muitas vezes as distinções foram
baseadas em material de zoológicos de origem desconhecida, que poderiam
ter tido características morfológicas "impressionantes, mas anormais".22
Enquanto o status do leão-asiático como subespécie é geralmente aceito, as relações sistemáticas entre as subespécies africanas não está completamente resolvida.[quem?] As variações mitocondriais do leão africano são modestas e suportam a teoria de que todas as populações possam ser agrupadas em uma única subespécie.18 13
As formas pleistocênicas são geralmente classificadas como sendo subespécies do leão moderno,28 29 entretanto, alguns zoologistas as consideram como espécies distintas com base nas características craniais e dentárias.30 31 Todas as formas pleistocênicas são referidas ao gênero Panthera, mas não há consenso quanto ao reconhecimento das formas como espécies distintas ou então como subespécies do Panthera leo.27 15 A análise morfológica comparativa, principalmente de caracteres dentários, das formas pleistocênicas e holocênicas resultaram no reconhecimento de duas linhagens evolucionárias básicas dentro de um único táxon específico: o grupo spelaea, contendo as formas fossilis, spelaea e atrox; e o grupo leo, com oito subespécies atuais.32 Análises moleculares baseadas no DNA mitocondrial demonstraram que o spelaea e leo podem ser considerados como clados irmãos,15 ou então que o spelaea e atrox seriam mais relacionados entre si e que constituiriam um clado irmão com o leo.27 A análise cladística com caracteres osteológicos e dentários indica que o atrox e possivelmente o spelaea não pertençam a linhagem do leão, representando grupos sucessivos do leão + leopardo.21
A pelagem é unicolor de coloração castanha, e os machos apresentam uma juba característica. Uma das características mais marcantes da espécie é a presença de um tufo de pelos pretos na cauda, que também possui uma espora. Habita preferencialmente as savanas e pastagens abertas, mas pode ser encontrado em regiões mais arbustivas. É um animal sociável que vive em grupos que consiste das leoas e suas crias, o macho dominante e alguns machos jovens que ainda não alcançaram a maturidade sexual. A dieta consiste principalmente de grandes ungulados e possuem hábitos noturnos e crepusculares, descansando e dormindo na maior parte do dia. Leões vivem por volta de 10-14 anos na natureza, enquanto em cativeiro eles podem viver por até 30 anos. Alguns animais desenvolveram o hábito de atacar e devorar humanos, ficando conhecidos como "devoradores de homens".
A espécie está classificada como "vulnerável" pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), e sofreu um declínio populacional de 30-50% nas últimas duas décadas no território africano. Na Ásia, o leão está confinado a uma única área protegida e sua população é estável, mas está classificado como "em perigo", já que a população não passa de 350 animais. Entre as ameaças, a perda de habitat e os conflitos com humanos são as principais razões de preocupação na sua conservação. Por centenas de anos, o leão tem sido usado como símbolo de bravura e nobreza em diversas civilizações e culturas da Europa, Ásia e África. Está amplamente representado em esculturas, pinturas, bandeiras nacionais, brasões, e em filmes e na literatura contemporâneos.
Subespécie | Autoridade, ano | Vernáculo | Distribuição | Notas taxonômicas | Imagens |
---|---|---|---|---|---|
Panthera leo persica | (Meyer, 1826) | leão-asiático; leão-indiano; leão-persa | Originalmente da Ásia Menor ao subcontinente indiano; península balcânica e Cáucaso; restrito ao noroeste da Índia, no estado do Gujarat | ||
Panthera leo leo | (Linnaeus, 1758) | leão-da-barbária; leão-do-atlas | Originalmente no norte da África, do Marrocos ao Egito; extinto na natureza | ||
Panthera leo azandica | (J.A.Allen, 1924) | leão-do-nordeste-do-congo | Região nordeste da República Democrática do Congo | ||
Panthera leo bleyenberghi | (Lönnberg, 1914) | leão-do-katanga; leão-do-sudoeste-africano; leão-angolano | Sudoeste da África, Namíbia, Botsuana, Angola, Katanga (República Democrática do Congo), Zâmbia e Zimbábue. | ||
Panthera leo krugeri | (Roberts, 1929) | leão-do-transvaal; leão-do-sudeste-africano | Região do Transvaal, na África do Sul, Moçambique, Zimbábue e Botsuana | Inclui o Panthera leo verneyi (Roberts, 1945).16 | |
Panthera leo melanochaita | (C.E.H. Smith, 1858) | leão-do-cabo | Originalmente na região do Cabo, na África do Sul; possivelmente extinto | Análise molecular não suporta o reconhecimento desta subespécie como distinta, considerando-a coespecífica com a krugeri.17 Entretanto, análise morfológica demonstra a distinção do leão-do-cabo.21 | |
Panthera leo nubica | (de Blainville, 1843) | leão-núbio; leão-do-leste-africano; leão-da áfrica-oriental; inclui leão-do-masai; leão-etíope; leão-abissínio; leão-da-somália | África Oriental, da Etiópia e Quênia a Tanzânia e Moçambique | Inclui o Panthera leo hollisteri (J.A. Allen, 1924), o Panthera leo massaica (Neumann, 1929) e o Panthera leo nyanzae (Heller, 1913)16 considerado por alguns como subespécies distintas.1 Inclui também o Panthera leo roosevelti (Heller, 1913) e o Panthera leo somaliensis (Noack, 1891).16 | |
Panthera leo senegalensis | (J.N. von Meyer, 1826) | leão-do-senegal; leão-da-áfrica-ocidental | África Ocidental, do Senegal até a República Centro-Africana | Inclui Panthera leo kamptzi (Matschie, 1900)16 considerado por alguns como uma subespécie distinta.1 |
Enquanto o status do leão-asiático como subespécie é geralmente aceito, as relações sistemáticas entre as subespécies africanas não está completamente resolvida.[quem?] As variações mitocondriais do leão africano são modestas e suportam a teoria de que todas as populações possam ser agrupadas em uma única subespécie.18 13
Táxons fósseis
Várias formas pleistocênicas de leões foram descritas na Eurásia e América do Norte: Felis leo fossilis por Wilhelm von Reichenau em 1906 a partir de restos fósseis do Pleistoceno Médio da Europa;23 Felis spelaea por Georg August Goldfuss em 1810 a partir de restos fósseis do Pleistoceno Superior da Europa,24 e posteriormente encontrado por toda Eurásia; Felis atrox por Joseph Leidy em 1853 a partir de restos fósseis do Pleistoceno Superior da América do Norte;25 e Panthera spelaea vereshchagini por Gennady Baryshnikov e Gennady Boeskorov em 2001 a partir de restos fósseis do Pleistoceno Superior da Beríngia.26 Análise filogenética revela a ocorrência de apenas três clados distintos: o leão moderno, o leão-das-cavernas da Eurásia e Beríngia, e o leão-das-cavernas-americano, que forma uma população separada ao sul das geleiras pleistocênicas.27 O táxon vereschchagini se mostrou indistinguível do spelaea através da análise genética de DNA antigo, sendo considerado como sinônimo do leão-das-cavernas-europeu.27As formas pleistocênicas são geralmente classificadas como sendo subespécies do leão moderno,28 29 entretanto, alguns zoologistas as consideram como espécies distintas com base nas características craniais e dentárias.30 31 Todas as formas pleistocênicas são referidas ao gênero Panthera, mas não há consenso quanto ao reconhecimento das formas como espécies distintas ou então como subespécies do Panthera leo.27 15 A análise morfológica comparativa, principalmente de caracteres dentários, das formas pleistocênicas e holocênicas resultaram no reconhecimento de duas linhagens evolucionárias básicas dentro de um único táxon específico: o grupo spelaea, contendo as formas fossilis, spelaea e atrox; e o grupo leo, com oito subespécies atuais.32 Análises moleculares baseadas no DNA mitocondrial demonstraram que o spelaea e leo podem ser considerados como clados irmãos,15 ou então que o spelaea e atrox seriam mais relacionados entre si e que constituiriam um clado irmão com o leo.27 A análise cladística com caracteres osteológicos e dentários indica que o atrox e possivelmente o spelaea não pertençam a linhagem do leão, representando grupos sucessivos do leão + leopardo.21
vai se fude
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